sexta-feira, outubro 29, 2010

Das Buch vom Es

Encontrei finalmente o livro que procuro há já tantos anos.
O Livro Disso
(tradução livre)
é um dos mais fabulosos livros alguma vez escrito sobre a essência que nos faz realmente viver, que nos torna naquilo que realmente somos.

Georg Groddeck, nascido na Alemanha do final do século XIX, desde muito cedo acompanhou o trabalho do muito célebre Sigmund Freud.
(há quem o considere até o pai da psicanálise!)
De facto, este livro, que escreveu ainda antes de Freud falar do ID
(ou inconsciente)
 foi um marco para os escritos do próprio Freud.
(na palavras deste psicanalista)

O livro é composto por Cartas que Groddeck, assumindo o papel de psicoterapeuta de nome Patrik Troll, vai escrevendo a uma paciente, explicando a importancia do "Isso"
("Es" em alemão ou "It" em inglês)
na construção do eu.

Ainda agora comecei mas é simplesmente maravilhoso!
E claro que o livro esteve este tempo todo debaixo do meu nariz.
Provavelmente...
(Obviamente...)
só agora estou realmente preparada para o ler...

If we like, we can think of life as a masquerade at which we don a disguise, perhaps many different disguises, at which nevertheless we retain our own proper characters, remaining ourselves amidst the other revelers in spite of our disguise, and from which we depart exactly as we were when we came. Life begins with childhood, and by a thousand devious paths through maturity attains its single goal, once more to be a child, and the one and only difference between people lies in the fact that some grow childish, and some childlike.

terça-feira, outubro 26, 2010

Danças escocesas

Rendi-me às danças.
Escocesas :)
Entre pulinhos e saltinhos, volto a ser criança.
Redescobrir a criança que há em mim.
E até tenho jeito.
1 2 3
1 2 3
Moinho
Rodopia
Vai atrás
e vem à frente
Troca de par
Recomeça
1 2 3
1 2 3

domingo, outubro 24, 2010

Cuidar da criança interna

Primeiro fim de semana do curso de biossintese.
Adorei!
O tema deste fim de semana foi a criança interna e a construção do eu.

O curso é muito vivencial.
Começámos por olhar a criança interna, a perceber como era esta criança, que vivencia teve, a relação com os pais e principalmente com a mãe.
Parecia uma brincadeira: uns eram as mães os outros os filhos e depois trocámos.

Foi bom para contactar a minha criança e ao mesmo tempo perceber como eu serei como mãe.
As influências da minha mãe...
(ai ai)

Foi também importante para perceber o que eu esperava (enquanto criança) do que devia ser uma mãe.
É interessante como as crianças têm as suas expectativas
(sem dúvida)
e como essas se mantêm ainda em adultos.

Foi complicado chegar à conclusão que a minha criança interna é que está a cuidar da minha adulta e não o contrário. O que também diz muito de mim: enquanto criança sempre tive a sensação de que tinha de cuidar de todos, principalmente quando a minha avó veio viver connosco.

No domingo estivemos a olhar a construção do eu e aí falámos das fases do desenvolvimento, desde a concepção até aos 7 anos.
(isso é mais sereno e giro.
Gosto muito de psicologia do desenvolvimento,
gostava de saber mais e de me relembrar o que aprendi...)

Num ambiente tranquilo de jardim (aproveitámos o bom tempo para trabalhar ao sol), fizémos um exercício de reflexão individual de como tinha sido o nosso processo de desenvolvimento, até à adolescência. Depois foi partilha a dois. Sempre com o objectivo de perceber / descobrir que recursos ganhámos ao longo desse processo e que ainda hoje usamos por nos terem permitido construir o nosso eu.
(isso é realmente muito vivencial;
conseguiste "operacionalizar" isso?
É que traduzir isso tudo para palavras é que é complicado)

Pois... tive alguma dificuldade...
Mas o facto de fazermos exercícios com o corpo ajudou-me a pôr fora as emoções e a partir daí racionalizar.

Na parte da tarde de domingo fizémos massagens,
(massagens, estou a ver... rico curso)
ferramenta muito útil para perceber onde acumulo a tensão. Em psicoterapia somática cada sítio do teu corpo conta uma história.

No final fizémos uma massagem guiada - a massagem dos elementos - por fases.
Enquanto nos fazem a massagem (com movimentos próprios para cada fase) quem está a ser massajado vai respondendo a uma questão para ir integrando (usa-se muito esta palavra da integração) no nosso corpo as conclusões a que a nossa mente já chegou.

Saí de lá FELIZ! E leve :)
E com uma missão: a de cuidar da minha criança interna.

quarta-feira, outubro 20, 2010

E se de repente

alguém lhe oferecer...
(flores?)
uma massagem?
Isso é
(impulse)
fantástico!