O tema deste fim de semana foi o Diagnóstico Pulsátil, incluidos num grupo mais amplo com todos os participantes em cursos de Biossíntese.
Tema interessante este... é sempre difícil fazer diagnósticos e podemos correr o risco de ficarmos presos a uma ideia que foi mal concebida...
A estrutura de carácter evidencia-se a partir dos nossos padrões corporais cronicamente rígidos, juntamente com as representações mentais, crenças e valores que sustentam esses padrões. Ela influencia a autopercepção física, a auto-estima, a auto-imagem e o intercâmbio com o ambiente.
A linguagem corporal possibilita-nos alcançar mais facilmente um nível mais profundo de conhecimento sobre a experiência de uma dada pessoa, do que o que pode ser obtido com a abordagem puramente verbal.
(Mas como fazemos isso? Essa é a parte mais interessante...)
Em Biossíntese olhamos para a história evolutiva do corpo, compreendendo o significado das suas camadas germinativas e o seu desenvolvimento, desde a concepção, em termos da morfologia dinâmica da pessoa. Analisamos e procuramos compreender esta pessoa, desde o seu processo formativo até às às estruturas corporais; da história da vida intra-uterina à morfologia dinâmica do corpo.
(Ok! começamos portanto com uma parte mais analítica,
integrando o que é dito com o que é evidenciado no corpo...)
O indivíduo é visto como uma unidade psicossomática. O que afecta a mente afecta o corpo, e o que afecta o corpo afecta a mente. As defesas psicológicas usadas para lidar com a dor e o stresse, tais como racionalizações, negação e supressão também estão ancoradas no corpo. E aparecem como padrões musculares que inibem a expressão. Esses padrões tornam-se inconscientes e passam a fazer parte da própria identidade da pessoa, impedindo que ela consiga modificar-se, mesmo que entenda a natureza do problema. Por isso, baseamo-nos na leitura corporal, ouvimos a história que a pessoa conhece e consegue contar e também deduzimos a história que ainda não conhece, a partir daquilo que o corpo mostra.
(Interessante mesmo foi partir para a prática...
E é sempre uma descoberta, e cada caso é um caso.
E fico com a sensação de que será sempre necessária muita supervisão,
para não fazer disparates.)
É o instinto em acção.