O tema foi as Posturas da Alma. Continuamos com o tema da Raiz como base, mas partimos para a forma como a nossa alma se renova constantemente, diariamente, para se auto-preservar - a essas posturas chamam-se Campos Motores e são oito, agrupados em polos:
Flexão - Extensão
Para mim é fácil adoptar a postura da flexão.
Faço-o todos os dias para fazer o balanço do meu dia,
à noite quando me preparo para dormir.
A extensão já não é tão certa, uma vez que nem sempre estou com tempo para
de manhã fazer o planeamento diário, que é quando de facto adopto esta postura.
Tracção - Oposição
Hmmm... pois, actuar por Surpresa! quando menos se espera.
Sim, é assim que eu alcanço o que quero e ao mesmo tempo tenho essa certeza de You Shall Not Pass! Estou bastante consciente dos meus limites e até onde permito o outro entrar.
Mas não haverá uma certa rigidez aí?! Com alguma "tristeza" no olhar...
Rotação - Canalização Os obstáculos não têm qualquer influência na minha actuação.
De facto nem me apercebo que eles existem, a não ser quando me caem em cima...
Pois, os detalhes, os pormenores, sempre foram uma pedra no meu sapato...
Em contrapartida é-me bastante fácil concentrar a atenção naquilo que me é realmente importante, no que me interessa.
Tenho uma mente distorcida?! Credo! é como se eu me focasse em absoluto naquilo que quero e estivesse à espera do momento certo para Come and claim it!
Mas por vezes esqueço-me de certos pormenores que me causam algumas surpresas...
Activação - Absorção É-me sempre fácil entrar no campo da absorção
- os balanços diários, mesmo em meditação dinâmica, são um bom exemplo disso.
Quanto à activação, posso ter alguma dificuldade em querer entrar nesse campo,
mas assim que inicio o processo de activação, vou até ao limite.
Não é por acaso que tenho a minha profissão e que me obriga a estar exposta o tempo todo...
Tenho que ter limites bem definidos, estar certa do que quero e acima de tudo estar activa.
e um nono - a Pulsação ou Respiração que está sempre presente em todos.
Inspira, expira. Sim, inspira, expira. Não me posso mesmo esquecer desse pormenor.
Aliás sinto-me cada vez mais consciente desse campo da pulsação... que é Vida!
Interessante mesmo este fim de semana.
De alguma forma, ficou evidente como é a minha actuação diária, que mecanismos encontro para enfrentar o mundo ;)