domingo, outubro 23, 2011

Posturas da alma

Décimo segundo fim de semana do curso de biossíntese.
O tema foi as Posturas da Alma. Continuamos com o tema da Raiz como base, mas partimos para a forma como a nossa alma se renova constantemente, diariamente, para se auto-preservar - a essas posturas chamam-se Campos Motores e são oito, agrupados em polos:
Flexão - Extensão
Para mim é fácil adoptar a postura da flexão.
Faço-o todos os dias para fazer o balanço do meu dia,
à noite quando me preparo para dormir.
A extensão já não é tão certa, uma vez que nem sempre estou com tempo para
de manhã fazer o planeamento diário, que é quando de facto adopto esta postura.
Tracção - Oposição
Hmmm... pois, actuar por Surpresa! quando menos se espera.
Sim, é assim que eu alcanço o que quero e ao mesmo tempo tenho essa certeza de You Shall Not Pass! Estou bastante consciente dos meus limites e até onde permito o outro entrar.
Mas não haverá uma certa rigidez aí?! Com alguma "tristeza" no olhar...
Rotação - Canalização
Os obstáculos não têm qualquer influência na minha actuação.
De facto nem me apercebo que eles existem, a não ser quando me caem em cima...
Pois, os detalhes, os pormenores, sempre foram uma pedra no meu sapato...
Em contrapartida é-me bastante fácil concentrar a atenção naquilo que me é realmente importante, no que me interessa.
Tenho uma mente distorcida?! Credo! é como se eu me focasse em absoluto naquilo que quero e estivesse à espera do momento certo para Come and claim it!
Mas por vezes esqueço-me de certos pormenores que me causam algumas surpresas...
Activação - Absorção
É-me sempre fácil entrar no campo da absorção
- os balanços diários, mesmo em meditação dinâmica, são um bom exemplo disso.
Quanto à activação, posso ter alguma dificuldade em querer entrar nesse campo,
mas assim que inicio o processo de activação, vou até ao limite.
Não é por acaso que tenho a minha profissão e que me obriga a estar exposta o tempo todo...
Tenho que ter limites bem definidos, estar certa do que quero e acima de tudo estar activa.

e um nono - a Pulsação ou Respiração que está sempre presente em todos.
Inspira, expira. Sim, inspira, expira. Não me posso mesmo esquecer desse pormenor.
Aliás sinto-me cada vez mais consciente desse campo da pulsação... que é Vida!
 
Interessante mesmo este fim de semana.
De alguma forma, ficou evidente como é a minha actuação diária, que mecanismos encontro para enfrentar o mundo ;)

terça-feira, outubro 11, 2011

4ª Resolução de Ano Novo

Não voltar a ver jogos decisivos da selecção sozinha!

sábado, outubro 08, 2011

Mi m

Dedilho a guitarra para que a música possa ser o rio das emoções que ando a reprimir. Não sei ao certo o que se passa neste momento, mas ando perdida, confusa... O tempo passa e tudo permanece. Nada se perde tudo se transforma. Parece que tudo está contrário ao planeado e no entanto corre tudo de feição. Diria até que a vida me sorri, mas então porque sinto esta tristeza?! E não consigo verter uma única lágrima... E sinto sufocar o choro e um tormento crescente. Estou num impasse que não consigo explicar. A respiração sufoca-me... não se dá naturalmente...
Um compasso de espera para voltar a tocar a mesma música... a melodia de sempre, com a mesma tonalidade menor. Desejo partir e esse costuma ser o sinal de que algo vai mal no reino da Dinamarca...
Porque me custa aceitar a passagem do tempo? Nunca compreendi esses compassos de espera. Para mim tudo tinha de ser encadeado sem princípio, meio ou fim. O ritmo sempre foi o meu calcanhar de Aquiles... Talvez comece agora a entender essa ânsia de chegar ao fim, que nunca é o fim, mas sim uma insatisfação completa pela incompleta satisfação... Falta sempre alguma coisa.
Mas o que me falta? (Desta vez?!)
Pausa para dançar... sempre me ajudou a clarificar ideias, ou pelo menos a baralhar cá dentro as emoções de tal forma que deixam de incomodar. Talvez seja mesmo esse o caso. Está tudo demasiado embrulhado. Decisões a tomar, acções a implementar. Let it go... Go with the flow...

domingo, outubro 02, 2011

Deprimente...

4h28 e acordada... porque sim!
simplesmente esta cabeça não pára!
Em vez de partir para a acção, continuo no cognitivo... sempre o cognitivo...
será que um dia isto vai parar?
Hoje é o dia (ou a noite)!