Há um mês tomei a decisão de começar a cuidar dos meus pés.
Porque ando muito, porque tenho dores, porque são a base de todo o corpo e a qualquer momento (como foi possível verificar por histórias paralelas) podem sofrer danos irreversíveis ou muito pouco simpáticos que causam ainda mais dor.
Não foi por isso (só!) por uma questão de estética.
E ali estou eu hoje, quando de repente tocar no dedo grande do pé direito é um martírio. Já em sessões anteriores (esporádicas!) senti essa dor aguda, mas nunca permiti que a questão fosse resolvida (sim, mariquinhas dos pés!). E fui sempre adiando... Cuidados para não infetar, creme hidratante para não gretar...
Porém hoje, a pedicure vira-se e diz: "Tenho mesmo de tirar isto!"
E dei por mim a dizer: "Ok!", com um arrepio para a dor que isso me ia causar...
De repente, apercebi-me que esta ida à pedicure deu-me material muito importante: estou a cuidar da minha base, do meu grounding interno. E apenas agora tenho possibilidade de tirar o que está a mais, aquilo que não é mais importante e (alas!) ir a fundo nas questões que me causam dor, para poder integrá-las como parte de mim.
A pedicure retirou tudo? Não! Posso amanhã ter necessidade de cuidado extra com o dedo? Sim! E é por isso que este foi um insight tão importante!