Se eu pudesse escolher os meus sentimentos em relação às pessoas que me rodeiam, escolheria apaixonar-me com toda a intensidade de que sou capaz.
Escolheria que, na altura em que essa paixão diminuísse, debaixo dela crescesse o sentimento.
Escolheria que nem eu nem o outro nos assustássemos com o desaparecimento da paixão e que soubéssemos enfrentar-nos com a mudança da intensidade para a profundidade.
Escolheria que esse sentimento fosse amor e não somente desejo.
E, finalmente, escolheria que se desse a possibilidade de voltar a apaixonar-me, de vez em quando, pela pessoa que amo.
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