terça-feira, agosto 09, 2005

Balada do desajeitado



Sei de alguém por demais envergonhado
Que por ser tão desajeitado
Nunca foi capaz de falar
Só que hoje viu o tempo que perdeu
Sabes esse alguém sou eu
E agora eu vou-te contar

Sabes lá o que é que eu tenho passado
Estou sempre a fazer-te sinais
E tu não me tens ligado
E aqui estou eu
A ver o tempo a passar
A ver se chega o tempo
De haver tempo para te falar

Eu não sei o que é que te hei-de eu dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então olha gosto muito de ti

Podes crer que à noite o sono é ligeiro
Fico à espera o dia inteiro
Para poder desabafar
Mas como sempre
Chega a hora da verdade
E falta-me o à vontade
Acabo por me calar

Falta-me o jeito
Ponho-me a escrever e rasgo
Cada vez a tremer mais
Que às vezes até me engasgo

Nada a fazer
E é por isso que eu te conto
É tarde para não dizer
Digo como sei e pronto

Eu não sei o que é que te hei-de eu dar
Nem te sei inventar frases bonitas
Mas aprendi uma ontem, só que já me esqueci
Então olha eu gosto muito de ti

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