quarta-feira, novembro 30, 2005

 

I don't promise I will heal you, but if you want, I can try... Posted by Picasa

terça-feira, novembro 29, 2005

Sinfonia de Sonhos

 
Os planos
E os sonhos que ardem em nós
Diamantes no fundo
De um rio a rolar

Cometas pelo céu
Os sonhos são assim
Esssência luz das constelações
A plenitude e o fim.

Segue a nave-vida
Pelo azul
E os nossos desejos vão além.

Teu corpo, alegre
Colado ao meu
A vida dançando
À luz dessa manhã

Um novo mundo vem
Nós estaremos lá
Nas praias de um futuro bom

Grãos de areia a brilhar Posted by Picasa

Viajar...

 
Só conheço 9% do mundo?
E eu a pensar que era uma cidadã do mundo?!
Acho que tenho mesmo de me pôr a andar se quero que o mapa fique todo vermelhinho...

E tu? Descobre aqui

Por outro lado, conheço 43% da Europa.

 
Assim parece-me muito melhor.
Nada como mudar de perspectiva...

segunda-feira, novembro 28, 2005

 

L'Auberge Espagnole.
Mais um bom filme. É surpreendente como nestes filmes há sempre ligação com a minha própria vivência. Será coincidência? Co-incidência. É como se várias forças me empurrassem. Acabo sempre por esboçar sorrisos e comover-me com momentos que me parecem tão familiares. Também senti essa confusão inicial, sentia-me perdida numa cidade desconhecida em que nomes como Julius-Leberstrasse, Poppelsdorferallee ou Steinweg não faziam qualquer sentido. Mas à medida que o tempo vai passando, esta passa a ser a nossa realidade.
É como daquela vez que cheguei ao aeroporto da Portela e um simples "Acesso interdito" não fazia qualquer sentido. Esquecemo-nos da língua materna e falamos um inglemão portespanhancês. Alguém me percebia? Não! Nem eu... E de repente, percebo que sou Catarina, Alexandra, Oksanna, Thomas, Carmo, Günther, Dennis, Susanne, Frauke, mas também Carla, Maria, Valentim, Sandra, Ana, Filipe e Nilza. E quem mais? Como dizia o Sócrates: "Não sou ateniense, nem grego. Sou apenas um cidadão do mundo". Posted by Picasa

terça-feira, novembro 15, 2005

 

No domingo fui ver o filme Elizabethtown. Uma comédia romântica não é o tipo de filme que eu vá ver ao cinema. Mas este filme chamou-me a atenção. Primeiro por causa da banda sonora e depois porque toda a história aponta para algo a que não podemos ficar indiferentes. O inesperado pode acontecer e o mais certo é acontecer no momento exacto em que menos esperamos. A forma como lidamos com o inesperado é que me fascina. Há quem se sinta completamente perdido nesses momentos e há quem os encare como fugas ou, quem sabe, sinais do destino para nos chamar a atenção para determinadas questões que achamos como certas e que afinal...
Encaixo-me no segundo tipo de pessoas. E é por isso que de vez em quando (e ultimamente cada vez mais) sou assaltada por algumas dúvidas e apetece-me fazer como o Drew e ir por essas estradas fora em busca de mim própria, dos meus desejos e receios. Mas também é verdade que o que me falta não é coragem, mas sim um mapa.
Fui educada na ilusão de que o melhor é ter tudo planeado, por isso, a ideia de ir numa aventura sem destino sempre me assustou. Obviamente. O ideal seria enganar a razão e, para isso, a melhor forma é traçar um percurso. Claro que na realidade não o seguiria à risca. Conheço-me. Adoro meter-me em atalhos e descobrir que estou completamente perdida. E adoro essa sensação que me obriga a procurar o caminho. A reencontrar-me (acho que é pela sensação de estar numa situação em que estou constantemente a enfrentar o desconhecido).
Nada mais me aborrece do que a rotina. Constantemente os mesmos gestos, caminhos e pessoas são boa razão para dar meia volta e não voltar. Deve ser por isso que estou constantemente a recriar momentos de fantasia, de ilusão. Não que precise disso, mas acaba por tornar tudo muito mais interessante. São as minhas fugas, ou melhor, é a verdadeira Catarina em fuga... Bom, mas isso fica para outro post. Posted by Picasa