segunda-feira, novembro 28, 2005

 

L'Auberge Espagnole.
Mais um bom filme. É surpreendente como nestes filmes há sempre ligação com a minha própria vivência. Será coincidência? Co-incidência. É como se várias forças me empurrassem. Acabo sempre por esboçar sorrisos e comover-me com momentos que me parecem tão familiares. Também senti essa confusão inicial, sentia-me perdida numa cidade desconhecida em que nomes como Julius-Leberstrasse, Poppelsdorferallee ou Steinweg não faziam qualquer sentido. Mas à medida que o tempo vai passando, esta passa a ser a nossa realidade.
É como daquela vez que cheguei ao aeroporto da Portela e um simples "Acesso interdito" não fazia qualquer sentido. Esquecemo-nos da língua materna e falamos um inglemão portespanhancês. Alguém me percebia? Não! Nem eu... E de repente, percebo que sou Catarina, Alexandra, Oksanna, Thomas, Carmo, Günther, Dennis, Susanne, Frauke, mas também Carla, Maria, Valentim, Sandra, Ana, Filipe e Nilza. E quem mais? Como dizia o Sócrates: "Não sou ateniense, nem grego. Sou apenas um cidadão do mundo". Posted by Picasa

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