
Ficar na cama debaixo dos cobertores e inventar uma doença para não ter de voltar ao trabalho, após as férias, é uma sensação partilhada por 35% da população activa, entre os 25 e os 40 anos. Quem o afirma é uma equipa de investigadores da Universidade de Valência. Os especialistas espanhóis apelidaram a sensação de síndrome pós-férias (um alívio para quem se julgava o maior dos preguiçosos), e descreveram-na como “um período curto em que o indivíduo pode apresentar perturbações do sono, taquicardia e ansiedade”.
Apesar da designação um pouco assustadora, esta perturbação tem a duração de apenas uma ou duas semanas e não implica qualquer tipo de tratamento médico. Pode, no entanto, anular os benefícios físicos e emocionais obtidos durante as férias, pelo que convém saber como a ultrapassar de forma rápida e airosa.
Truques infalíveis
1. Comece de imediato a planear as próximas férias (Like it!)
2. Nos primeiros dias de trabalho prolongue as férias mentalmente. De duas em duas horas procure um lugar para ficar sozinho, feche os olhos e imagine o lugar mais maravilhoso onde esteve. Inspire e expire três vezes, enquanto relaxa os ombros e o pescoço. (Fotos ajuda!)
3. Prolongue a sensação de férias. Se, por exemplo, passou as férias em Itália, jante durante alguns dias pasta, pizza e outras iguarias com que se deliciou nesse país. Muitos dos fanáticos do campismo e afins, por exemplo, confessam recusar o conforto das suas camas e dormir no chão durante uns dias … (hmmm... polidesportivos?! Não obrigada!)
4. Não deixe que os horários apertados o conduzam a uma alimentação baseada em produtos processados com excesso de sal e açúcar. Estes ingredientes, a par dos corantes e conservantes, só contribuem para que se sinta mal, tanto física como psicologicamente. Ingira, antes, alimentos que estimulam a produção de serotonina no cérebro, a chamada hormona da felicidade: bananas, laranjas, cereais integrais, peixes gordos e frutos do mar, chocolate amargo e legumes coloridos. (Boa!)
5. Caso ainda não o tenha feito, inscreva-se no ginásio mais próximo. Não necessita aderir a qualquer actividade radical. Mesmo a classe de ioga ou ginástica correctiva mais ligeira podem fazer milagres; o exercício estimula a produção de endorfina, outra das hormonas produzidas no cérebro que conduzem à sensação de bem-estar. Caminhar 30 minutos ou nadar todos os dias é outra opção. (Eu sabia que havia um motivo para eu continuar a ir a pé para o trabalho depois de um caminho de 186 km!!!)
6. Por fim, e se nada disto resultar, sinta-se um privilegiado por ter um emprego e férias pagas, quando na Europa a taxa de desemprego já ascende aos 8%. (Eh... pois... )
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