terça-feira, julho 19, 2005

Dói-me a tua tristeza.
Dói-me o teu afastamento.
Mas o que mais me dói é o teu silêncio...
Sentir que te escondes de mim.
Que estás por trás dos teus «não sei».
Que te busco e já não estás.

Precisas de uma desculpa para te separares de mim?
Sem ti, cansa-me até jogar às escondidas, cansa-me saltar obstáculos, cansa-me brigar com o teu orgulho, cansa-me bater à porta que ambos queremos que se abra e tu manténs fechada.

Não creio na tua confusão mas sim nos teus freios.
Não creio no teu «tempo» mas sim no teu orgulho.
Não creio no teu ódio mas sim na tua frustração.
Não creio no teu comportamento mas sim no teu sentir.
Sinto-me como o cego «que agita o seu lenço chorando sem se dar conta de que o comboio faz já tempo que partiu...»

Vem! Abre! Fala! Luta!
Que eu estou aqui!

1 comentário:

Ana Luar disse...

Um texto lindo das cartas de cláudia... de Jorge BuCAY... ADOREI RELEMBRAR.......