segunda-feira, novembro 30, 2009

Medo e medos

Já pensaram como temos tanto medo de tanta coisa que nem valia a pena pensar sequer no assunto? Para quê preocuparmo-nos com os Ses... o que tem de acontecer, tem de acontecer. E ainda bem que é assim.
Não me parece que as coisas aconteçam quando não estamos preparados. Há sempre uma força (quase sobrenatural) em nós que nos impele para ultrapassar todas as dificuldades da vida e os nossos maiores receios por vezes são apenas parte de uma perspectiva que simplesmente não queremos ver.
Gosto de imaginar o que aconteceria se isto se aquilo e acreditem que pode ser bastante divertido principalmente quando volto atrás na imaginação e digo internamente "Não, assim não!" quase como se escrevesse o argumento de um filme.
Porque nos filmes tudo tem de ter impacto visual e há coisas que realmente não resultam.
Se falamos de medo falamos daquilo que nos faz avançar para o proximo nível, como dizia no post anterior. Se falamos de medos, falamos do que nos paralisa e nos faz estagnar no tempo. Não evoluímos, não conhecemos novos mundos, simplesmente não somos. E sinceramente ninguém quer ficar no mesmo nível anos a fim...
Quando somos crianças aprendemos a andar, a falar, observamos constantemente e vamos experimentando até conseguirmos fazer as coisas bem, quase sempre perfeitos! Depois algo acontece e deixamos de andar, de falar, de observar e experimentar.
O maior medo é o fracasso e por isso nem sequer nos movemos. Não há qualquer acção.
Mas tudo bem. Quem quer falar sobre isso? Seria admitir o fracasso.
Vemos que à nossa volta a grande maioria está em expectativa. Mas alguns continuam tentando.
E as rotinas. Os hábitos. Fazem-nos sentir na zona de conforto.
Qual zona de conforto? Aquela que um dia não nos servirá mais. Não será tarde demais?
O problema da humanidade está em não comunicar, não falar. Porque deixar de agir pode ser inteligente se nos faz perceber que aquilo que andamos a realizar não nos satisfaz mais. Mas o não admitir? Isso, mata-nos. E estagna a evolução de toda a humanidade.
Comunicar - pôr em comum a acção.
E veremos que há muitos mais a pensar o mesmo e a querer mudar o curso das acções deste planeta.
Se eu fosse um extraterrestre fartava-me de rir com a estupidez humana.
Fartava-me de rir e às gargalhadas.
Como ser terrestre tenho medo e a gargalhada nem sequer tenta sair.

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