Como disse Confúcio, a nossa maior glória não reside na ausência do fracasso, mas no facto de nos erguermos sempre que fracassamos.
Rudyard Kipling, escritor britânico do final do século XIX, início do século XX, dizia que tanto o fracasso como o sucesso, são ambos impostores. Ou seja, quando achamos que fracassámos, podemos descobrir, anos depois, que se fôssemos bem-sucedidos, o fracasso poderia ser maior. Nesse caso fomos, evidentemente, vencedores, mesmo não nos dando conta na ocasião. Ou que a aparente vitória que conseguimos, não passou de grande ilusão, quando não de enorme catástrofe.
inda assim, as duas são situações com as quais nos confrontamos permanentemente. Corremos a vida toda atrás do sucesso, sem que sequer tenhamos uma visão clara do que ele significa. E fazemos o possível e o impossível para fugir do fracasso, embora, às vezes, ele seja a nossa redenção.
Fracassamos, muitas vezes, em decorrência do exagero. Queremos alcançar o inalcançável e, claro, damo-nos mal. Por outro lado, tanto o temor exacerbado de fracassar, quanto a confiança irrestrita de vencer, são duas armadilhas, das quais devemos fugir. Tanto o sucesso, quanto o fracasso, dependem das circunstâncias, sempre mutáveis, e da oportunidade, nem sempre percebida com clareza quando aparece (isto, se aparecer, claro).
A melhor estratégia que podemos adoptar, face às duas circunstâncias, é não darmos grande importância a nenhum dos dois. Afinal, feio não é cair, mas não ter coragem de se levantar. É termos em mente que a vida não é feita de um só dia e nem de um único episódio.
O maior êxito que poderemos obter é viver uma vida plena de experiências, com a máxima intensidade, procurando fazer sempre o que o coração mandar.
Por mais absoluto que for algum sucesso que venhamos a conquistar, sempre poderia ser maior. E por mais completo que tenha sido algum fracasso, o buraco em que nos metemos poderia ser muito mais fundo.
"Sê paciente, alma minha. Já passaste por coisas piores".
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