sábado, maio 31, 2008

Está sol

Lá fora.
Aqui dentro está de chuva.

sexta-feira, maio 30, 2008

Não

ainda não estou de volta.
Deixai-me dormir.
É-me penoso sorrir o dia inteiro para que tudo pareça bem.
Não, não está.
Outro analgésico, por favor.
Dormir, dormir...
Demasiada turbulência no avião.
Não sei se levanta voo se aterra, só sei que nunca mais pára.
Um pouco de paz interior.
É só o que peço.
Como? Se tudo parece a mil à hora.
Não estar entre quatro paredes é libertador, mas põe a cabeça a funcionar.
Porém não quero.
Não queria.
Cala-te, deixa-me dormir.

quinta-feira, maio 29, 2008

Como estás?

- Não sei.
- Como não sabes?
- Nem quero pensar nisso.
- Porquê?
- A resposta é demasiado dolorosa. Não quero viver isso agora.
- Mas é agora que estás a viver isso.
- Posso estar a viver, mas não preciso pensar sobre o assunto.
- Ah! Então queres um analgésico.
- Sim, um agora vinha mesmo a calhar.
- Aqui o tens.
- (tomando o analgésico) Já me sinto melhor. Agora posso dormir.
- E amanhã? Como vais fazer? Vais continuar a dormir, a não querer pensar?
- Amanhã tomo outro.
- Até quando?
- Até acabarem os analgésicos.
- Tens ideia de quantos ainda te restam?
- Cala-te. Já não te posso ouvir. Além disso, o analgésico que me deste já está a fazer efeito. (e adormece)
- (murmurando) Placebos. Até quando te vais continuar a enganar? Não será melhor viver tudo isso, em consciência. Sentindo a dor, a perda, para depois poder recomeçar? Não, claro que não responderias se pudésses. Dorme então. Amanhã será um novo dia.

quarta-feira, maio 28, 2008

Não há nada melhor

do que surpreender e ser surpreendida.

terça-feira, maio 27, 2008

Numerologia

Algumas curiosidades sobre Numerologia.
Segundo o meu dia de nascimento sou, acima de tudo, uma pessoa emocional. Preciso de amigos, de camaradagem, do conforto e apoio dado pelos outros. Desejo sentir-me segura no lar e entre a família e serei bem sucedida nos assuntos domésticos, onde a capacidade de compreender e absorver os pormenores será um factor positivo.
Tenho talentos musicais (é um facto) ou artísticos que devo desenvolver. Devo evitar que a minha personalidade seja dominada pelas emoções, pois podereir ser considerada uma pessoa volúvel. Cultivando o meu dom natural de simpatia e o trato paciente com os detalhes poderei ser alguém bem sucedida.
A minha ambição (Número 1) é realizar coisas, assim como encorajar, aconselhar e orientar outras pessoas (sém dúvida!!!).
Sou idealista, visionária, mente progressiva, inventiva e intuitiva. Uma pesquisadora. (Número de personalidade: 11)
Segundo o meu número de Expressão (Número 3) procuro sempre o sucesso de modo criador, através do teatro, música, canto e outras formas de criatividade. Não consigo encarar o dinheiro com seriedade e não me preocupo com isso (definitivamente eu!!!).
Segundo o meu número de Destino (Número 9) devo ser na vida uma pessoa amorosa e prestativa. Para ser feliz e bem sucedida, terei de cultivar uma atitude aberta em relação à vida. Terei de esquecer pequenas coisas insignificantes que, frequentemente, incomodam outras pessoas, não permitindo que elas me influenciem, pois o meu caminho exigirá compaixão, compreensão e uma grande vontade de servir. Poderei julgar que a minha presença é frequentemente solicitada em excesso para reordenar as coisas que estão fora de rumo (tudo eu, tudo eu); todavia, este é o meu verdadeiro papel, isto é, manter uma visão ampla e grande interesse pelas coisas do mundo. O sucesso e a felicidade estarão ao meu alcance se eu for capaz de vencer os preconceitos e tratar os outros exactamente como eu gostaria de ser tratada. O destino, não só me dará dinheiro, mas também sabedoria para administrá-lo, já que sou privilegiada pelos deuses, desde que viva de acordo com os meus ideais.

segunda-feira, maio 26, 2008

Perguntas

Todos nós temos questões para as quais queremos respostas.
Ficam aqui algumas.

Para onde vamos depois de morrer?
Porque é que temos medo?
Existem ovnis e extraterrestres?
Porque é que acontecem acidentes?
Porque é que nascemos, se acabamos por morrer?
Quantas estrelas há no céu?
Quem é que inventou a guerra e a felicidade?
Porque é que existem mosquitos e moscas?
Porque é que amamos certas pessoas e detestamos outras?
Quem é que deu o nome às cores?

E por último...
Porque é que em vez de dar respostas não tentamos saber o que o outro quer perguntar?

domingo, maio 25, 2008

I'm back

Numa bela tarde de Domingo, intentou Cata regressar a casa depois de um fim de semana prolongado em Londres.
"Que bom seria poder ficar aqui", pensou Cata antes de embarcar.
Mas nada mais havia a fazer para poder continuar naquele lugar.
Era chegada a hora, assim marcava o Big Ben.
Por isso Cata foi para a sua viagem de regresso.
Viu o céu azul com as nuvens brancas, resplandecentes com a luz do sol.
"Sol... não é irónico que sempre que venho a Londres está sol?!"
Lá em cima no avião dormiu.
Dormiu e sonhou.
E sonhou que continuava a dormir.
Nessa pod bed improvisada.
E não era mais ela que dormia, era essa Kate adormecida num hostel perdido num bairro londrino...
Se ao menos pudesse levantar-se e continuar a passear por esses jardins de verde...
E entrar e sair no tube, entre britânicos apressados com sorrisos rasgados ou caras desconfiadas...
Ou quem sabe trabalhar nesse mesmo hostel onde cada dia é um novo dia...
Sim, a Kate pode fazer isso.
Tal como a Katharina pode trabalhar no Flughafen de Frankfurt...
E a Catherine servir croissants na Bastille.
E a Katarina dançar no Ballet Russo.
Mas a Cata.
Essa está de volta.

sábado, maio 24, 2008

sexta-feira, maio 23, 2008


Parks and Gardens

Qualquer Park ou Garden
é pretexto para
ler,
descansar,
dormir,
passear,
correr,
observar.
Ou simplesmente, estar.

quinta-feira, maio 22, 2008

Aventuras

e mais aventuras.
Que dizer de uma viagem que começa por alguém chegar ao seu destino e de repente o comboio volta para trás?
Será que é algum sinal?
Não sei.
Vou arriscar.
De resto o melhor é mesmo desligar e aproveitar as férias...

quarta-feira, maio 21, 2008

terça-feira, maio 20, 2008

This is going to be My Way

And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, I'll say it clear,
I'll state my case, of which I'm certain.

I've lived a life that's full.
I've traveled each and every highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, I've had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course;
Each careful step along the byway,
But more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, I'm sure you knew
When I bit off more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall;
And did it my way.

I've loved, I've laughed and cried.
I've had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that;
And may I say - not in a shy way,
Oh no, oh no not me,
I did it my way.

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows
And did it my way!

Como livrar-se de um sapo?

segunda-feira, maio 19, 2008

Engolir sapos não é fácil.
Dizem.
Consta-me.
Mas será que devemos mesmo tentar livrar-nos desses sapos amargos de boca?
Se olharmos com atenção o sapo (que engolimos) está a colocar-nos perante uma situação muito concreta na qual temos dificuldade em nos adaptar.
Por isso, o sapo remete-nos para um processo de crescimento interior, em que tomamos contacto com as nossas próprias emoções contidas, permitindo uma Purificação, no sentido em que identificamos claramente o que nos impede de evoluir.
Da próxima vez que tentar livrar-se de um sapo, pense bem.
Reflicta sobre o motivo porque está a querer sair da situação.

domingo, maio 18, 2008

sábado, maio 17, 2008

sexta-feira, maio 16, 2008

Há dias assim

Em que tudo parece correr bem e de repente há volta de lua.
Gosto do acompanhamento que estou a fazer e sinto até que começam a valorizar o meu trabalho. Mas (há sempre um mas) no final do dia quando saio do escritório, sou a última! e nem o doce das pipocas me aquece o coração.
Inevitavelmente a volta de lua :) para :(

quinta-feira, maio 15, 2008

O que é certo

é que fiquei a pensar no assunto.

Mas que importa? Que te importa o que ainda sinto ou deixo de sentir? Acaso irá mudar alguma coisa? Não será um pouco tarde? É a questão do E se... o eterno Se...

quarta-feira, maio 14, 2008

E se...

É tudo uma questão de timing, certo?

terça-feira, maio 13, 2008

Azul

Sem mais palavras.
Apenas o azul que descreves em olhares discretos trocados à porta da sala ao fundo do corredor.
Ponto de interrogação por trás dessa sinceridade misturada com pinceladas de frieza.
Não nos percebo.
Não te percebo.
Não me percebo.
Alguma tranquilidade inquieta.
Uma ansiedade, um desejo.
Uma comunicação incompleta.
Hoje nada pusémos em comum.
Em condições de comunicar contigo?
Pois bem.
Limites claros na nossa relação.
Intenção de aproximação a partir das nossas diferenças.
Saber até onde chegar sem te invadir, sem que me invadas.
Longo caminho a percorrer depois de um corte à beira mar azul.

segunda-feira, maio 12, 2008

Lentes de contacto

Pois é.
Depois de um dia inteiro a falar das minhas lentes de contacto que estão a ficar opacas (principalmente a lente direita) por causa das proteínas das lágrimas (não é que eu chore muito, mas quem usa lentes sabe que é essencial para que a lente não seque) e quando constato que inclusivé já começo a ver tudo nublado...
Eis senão quando?! perco a lente esquerda na casa de banho!!! (E nem S. Toquinho me valeu!)
O que é que isto me diz?
Que estou a perder a visão.
Mitologicamente falando, a falta de visão aparece de forma abrupta, podendo representar o "advinho" como se a perda da visão externa fosse condição necessária a uma introspecção, que pode levar à clarividência (clarividente no sentido de pessoa prudente, sensata, discreta, cautelosa).
Então esta minha súbita perda da visão é provavelmente um convite a uma forte introspecção.
Hmm...
Ora simbolicamente pode também representar a necessidade de entrar em contacto comigo mesma. É como se estivesse a perder a Luz e o contacto com o mundo.
Pois bem, tendo em conta que até para escrever este post demorei horas, porque a ligação estava em baixo, acho que tenho de rever uma questão básica: estou desligada do mundo é um facto, por isso, tenho de encontrar o botão de conexão.
Mas antes, o melhor mesmo é ir ao oftalmologista e resolver de uma vez por todas a questão das proteínas.

domingo, maio 11, 2008

Vazio

Sinto um vazio.
Um misto de saudade.
Momentos vividos.
Beijos trocados, sonhos partilhados.
Sinto o teu cheiro, o teu toque.
Viste-me chorar, viste-me sorrir.
Viste-me dormir enquanto chegava a madrugada.
Conheço os teus medos, conheces os meus.
Sinto a tua mão apertando a minha.
A segurança dos teus braços envolvendo-me com carinho.
Sinto um vazio.
Que não sei ainda como preencher.


É preciso criar um espaço, criar um vazio, para que as coisas novas cheguem à nossa vida.
É a força desse vazio que absorve e atrai tudo o que desejamos.

sábado, maio 10, 2008

Hmm

Que bom é dormir.
Os compromissos é que sairam furados.
Ou quase. Ainda deu para rever o pessoal.
Gosto quando reencontro pessoas que não via há muito tempo e parece que acabei dos deixar no dia anterior. Mas significa isso que não estamos a evoluir? Uma vez que estamos exactamente na mesma?
Fica a dúvida.
Mas por hoje já chega de terapias.
Até porque com o sono acabo por aguçar o meu sentido critico e posso chegar a ser agressiva e, às vezes, até cruel.

Sou-o quando te incito a encontrar-te com o que evitas.
Sou-o quando te digo o que mais te dói.
Sou-o quando me aproximo sem ter em conta a distância «supostamente útil» entre terapeuta e paciente.
Sou-o quando me permito dizer-te: «Aborreço-me, enfastia-me, não tenho vontade, não quero ou vai-te embora».
Sou-o quando me permito dizer-te: «Gosto, fica, amo-te».
Sou-o contigo.
Sou-o comigo.
Sou-o.

sexta-feira, maio 09, 2008

É muito bom sair para dançar

Mas e se a musica que está a passar não é a tua onda?
E precisavas mesmo de extravasar a energia acumulada, o cansaço, as angustias, as ansiedades?
Sai o tiro pela culatra.
O que vale é que há sempre uma praia para explorar.
E boa companhia.

quinta-feira, maio 08, 2008

Planear

planear, planear.
Para fazer tudo ao contrário.
Nada como a improvisação.

quarta-feira, maio 07, 2008

3 momentos

Entendimento (Percebo o que queres dizer)
Compreensão (Também sinto isso)
Aceitação (Agora segue a tua vida que eu sigo a minha)
Bom, não devia ser bem assim.
Mas na vida real as situações nunca têm um happy ending.

terça-feira, maio 06, 2008

E de repente oferecem-me...

Sinto:

Alegria
Simplicidade
Pureza
No fundo, volto a ser criança.

segunda-feira, maio 05, 2008

Fraqueza

- Sou fraca, na realidade sou fraca. Estou farta dessa fortaleza que os outros, todos os outros, crêem ver em mim.
- Procura inverter essa frase, trocando fraca por forte, e ouvir essa frase nova para ver como fica.
- Sou forte, na realidade sou forte. Estou farta dessa fraqueza que os outros, todos os outros, crêem ver em mim.
- Soa-te bem? Quantas vezes terás dito essa frase «aos outros» durante toda a tua vida? Quantas vezes a terás declamado a ti mesma?
- Muitas...
- É impossível que as pessoas aceitem uma mudança de cento e oitenta graus na estrutura dos outros. Talvez se deixasses de vender fortaleza, se permitisses que a tua fraqueza saísse para fora sem que por trás estivesse a exigente a pôr condições, se desses tempo «aos outros», talvez algo se invertesse.

domingo, maio 04, 2008

De regresso

Devia ser proibido.

sábado, maio 03, 2008

Pois

De repente um vazio aqui ao lado.

sexta-feira, maio 02, 2008

Provocação

Dia em que descubro que adoro provocar até ao ponto de conseguir o que quero.
Talvez tenha sido manipulação. Foi sem dúvida.
Mas resultou em algo excitante que nos deixou com sorrisos nos lábios entre outras emoções partilhadas.
Afinal não estávamos assim tão longe.

quinta-feira, maio 01, 2008

De partida

Para trás fica a confusão.
Vou poder respirar fundo e olhar a situação de um outro ponto de vista.
O do afastamento.
O de longe.
O de fora.
Pelo menos um pouco mais de fora.
Tranquilizar as emoções turbilhantes dos últimos dias.
Respirar fundo.
Inspira.
Expira.
Manter sempre o ritmo calmo, para voltar a sentir serenidade.