sábado, maio 10, 2008

Hmm

Que bom é dormir.
Os compromissos é que sairam furados.
Ou quase. Ainda deu para rever o pessoal.
Gosto quando reencontro pessoas que não via há muito tempo e parece que acabei dos deixar no dia anterior. Mas significa isso que não estamos a evoluir? Uma vez que estamos exactamente na mesma?
Fica a dúvida.
Mas por hoje já chega de terapias.
Até porque com o sono acabo por aguçar o meu sentido critico e posso chegar a ser agressiva e, às vezes, até cruel.

Sou-o quando te incito a encontrar-te com o que evitas.
Sou-o quando te digo o que mais te dói.
Sou-o quando me aproximo sem ter em conta a distância «supostamente útil» entre terapeuta e paciente.
Sou-o quando me permito dizer-te: «Aborreço-me, enfastia-me, não tenho vontade, não quero ou vai-te embora».
Sou-o quando me permito dizer-te: «Gosto, fica, amo-te».
Sou-o contigo.
Sou-o comigo.
Sou-o.

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