sexta-feira, maio 30, 2008

Não

ainda não estou de volta.
Deixai-me dormir.
É-me penoso sorrir o dia inteiro para que tudo pareça bem.
Não, não está.
Outro analgésico, por favor.
Dormir, dormir...
Demasiada turbulência no avião.
Não sei se levanta voo se aterra, só sei que nunca mais pára.
Um pouco de paz interior.
É só o que peço.
Como? Se tudo parece a mil à hora.
Não estar entre quatro paredes é libertador, mas põe a cabeça a funcionar.
Porém não quero.
Não queria.
Cala-te, deixa-me dormir.

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