domingo, abril 06, 2008

Subtil

Toda a tua vida é um segredo
Guardado no silêncio dos teus passos
Discreto, misterioso e subtil
Nos gestos, nas palavras, no olhar

Vagueias pela casa a horas mortas
Num bailado de sombras quase ausente
Teus olhos franquiando essas portas
Que se abrem sobre a vida da gente

Quem pode assim, esconder de ti a alma?
Quem pode recusar-te a confissão?
Da tua boca bebo a imensa calma
Que embala e adormece o coração

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